top of page
O LIMITE DO AMOR
O amor possui diversas facetas que podem nos permitir diversas maneiras de amar. Já dizia o poeta: Amor é um fogo que arde sem se ver (...).  Não existe um tempo certo para amar e tão pouco para sermos amado. Afinal, já ao nascermos somos quase sempre fruto de um amor.  Amor fraterno, amor de amigo, amor homem para mulher e vice versa. Diante disso, podemos obervar que o amor é livre, porém o equilíbrio é fundamental para que possamos fazer desse sentimento algo que some para nossas vidas. Faça uma análise de como você recebe e transmite amor procure observar o que te faz bem e o que te traz um grande aperto no seu coração. Observe se os problemas que te cercam fazem parte de um contexto importante para sua vida. Se for problemas no âmbito familiar procure encontrar em você a solução para diminuir sua participação diante de um problema que lhe traz sofrimento, se for problema no emprego lembre-se a última opção é pedir demissão, mas priorize um lugar que te faz sentir-se bem, se for problemas financeiros é muito importante rever seus gastos. Afinal ser simples é ser incrível.  E o amor quanto lhe faz sentir teu coração apertado? Você já parou para pensar que para amar não é necessário renunciar o que somos? Um amor verdadeiro se dá pelo único interesse de integrar o amor pelo outro com o nosso amor próprio. Sabemos que em uma relação a dois é necessário ter uma convivência afetiva que favoreça o poder da negociação de muitas coisas que complementam a relação amorosa. Devemos observar que isso não pode ultrapassar os limites que fere o espaço do outro, pois passa a existir ao invés de negociação uma relação de poder para com o nosso conjugue. Por tanto, até onde devemos amar? Como afirma Walter Riso em um dos seus livros, o limite está em nossa dignidade, nossa integridade e nossa felicidade. Ou seja, quando o “ser para o outro” nos impede de “ser para nós mesmos”. Aí é aonde começa o lado escuro do amor, que não significa que o nosso afeto tenha que diminuir, mas que, a partir desse ponto, o amor não é suficiente para justificar o vínculo afetivo devido aos custos morais, físicos, psicológicos e sociais. Portanto, é fundamental observarmos se o amor que está diante de nós nos traz benefícios afetivos. Isso não significa que devemos desenvolver o egoísmo de buscar apenas nosso amor próprio como referência para nossa felicidade, mas o equilíbrio entre seu companheiro (a) e você é importante para uma relação harmoniosa.  Afinal, o limite do amor é a tua própria felicidade.
 
Douglas Silva
bottom of page